LUÍS SEPÚLVEDA 1949-2020

Quero que os meus livros sejam um grande exercício de memória.





“Percebi que Melville nunca se referia ao comportamento da baleia neste livro. Porque é que ataca? Porque é que teve aquele comportamento? O testemunho era só dos marinheiros naufragados”, contava em entrevista à RTP, em setembro de 2019, a propósito do seu último livro, Histórias de Uma Baleia Branca."


Nascido em 1949, numa pequena vila chamada Ovalle, no Chile, envolveu-se na política muito novo, ainda na faculdade. 

Antes veio o teatro, ou a produção teatral, na Universidade Nacional do Chile. Um género que iria marcar muito da sua vida antes de se tornar um autor mundialmente famoso. 

Ainda em adolescente, decide ler Moby Dick, de Herman Melville, com 16 anos. É com esse livro que desperta uma dúvida que iria levá-lo até ao género da fábula, ao reino animal, esse “convite à literatura”.

Nunca escreveu mais do que 200 páginas porque o jornalismo lhe deu capacidade para resumir, para agarrar “o leitor na primeira palavra”, como disse em entrevista ao jornal i em 2017. 

Gostava muito de cozinhar e gostava muito dos seus netos, que lhe serviram também de inspiração para as fábulas. Antes de ser escritor — muito disciplinado, com um horário restrito para escrever –, era cidadão, muito ativo, sempre político. Ao jornal espanhol 20 minutos, Sepúlveda confessou que não conseguia olhar para trás com melancolia.





















Somente aqueles que ousam podem voar!



Comentários